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domingo, 27 de dezembro de 2009

Que venha 2010


Esse ano posso dizer que foi um ano de grandes conquistas e desafios. Até o fim de março de 2009 eu ainda estava nos Estados Unidos, nessa época conheci lugares maravilhosos como Vermont, Boston, NYC e Miami.
Foi uma experiência e tanto conheci belos lugares, fiz grandes amizades e acho que foi uma viagem de superação também.
Trabalhei em três lugares diferentes fazendo coisas que nunca tinha feito na vida e me surpreendi com o resultado. Trabalhei como garçonete em um restaurante refinado e quando o cara me contratou eu disse que tinha experiência (mentira). No começo foi meio desastroso porque os pratos eram complicados de entender e tinha que ter um ótimo inglês para fazer recomendações aos clientes.
Ralei bastante e não ganhava tão bem (as gorjetas eram minha salvação).
Começei a procurar um outro emprego, achei um que era bem divertido. Lá eu trabalhava como dealer numa festa internacional com cassino. Aprendi a jogar Black Jack e sempre aproveitava a festa depois do trabalho.
Depois de um tempo arrumei um outro emprego como fotógrafa numa loja da estação de ski. Disse à minha chefe que tinha equipamento( verdade), que poderia aprender a esquiar , que aguentava o frio de até - 30 graus e que sabia tirar fotos por causa da faculdade de jornalismo.
A ultima parte até que era verdade porque eu tinha feito aula de fotojornalismo na faculdade, ja as outras partes seriam outros grandes desafios.
Eu saía correndo do trabalho de fotógrafa para o outro no restaurante e quando eu vi ja estava treinando outras pessoas da equipe e meu chefe disse que eu era uma das pessoas em que ele mais confiava e uma das melhores profissionais.
Eu pegava de manhã cedo na loja de fotos e saía as 16h que era a hora que eu pegava no restaurante. A rotina foi BEM puxada, acordava cedinho e chegava em casa depois de meia-noite quase todos os dias.
Na loja, aos poucos, fui conseguindo esquiar e superar o frio. Minha chefe era uma pessoa dificil e bem exigente e tinha dias em que eu só queria correr para casa e chorar.
Consegui aprender a esquiar( (incluive já esquiava muito bem ao final da temporada), tirar boas fotos e aguentei o frio. Eu era esforçada e aos poucos fui recebendo o valor que merecia dentro desses trabalhos.
Num dos últimos dias de trabalho na loja de fotos recebi um prêmio porque uma das minhas fotos tinha sido a mais criativa de todas. Fiquei orgulhosa e aos poucos tinha conseguido me desenvolver profissionalmente.
No fim do trabalho minha chefe ficou extremanente grata e fez até um jantar de despedida na casa dela para mim e minha irma, que também trabalhava na loja. Ela disse inclusive que se quiséssemos voltar na próxima temporada já teríamos emprego garantido.

Nesse final de ano passei por algumas dificuldades como término de namoro, emprego novo e monografia. Muitas vezes chorei achando que não iria conseguir, mas como disse uma amiga minha o que não mata, fortalece.
Eu descobri uma mulher que nem sabia que existia aqui dentro, ela andava meio escondida e do nada ela ganhou uma força incrível.
Sabe quando o superman está na rua ai acontece uma emergência e ele arranca a roupa e aparece a roupa de super heroi? Ai ele sai voando pra resolver o pepino da vez.
Então foi mais ou menos assim que me senti, uma super heroína!!!
Consegui me superar nesse final de ano e mesmo não fazendo grande alarde das minhas realizações, fiquei muito orgulhosa.
Tive que aprender a lidar com o término de um namoro, continuar na luta para arrumar um emprego e dar continuidade a monografia.
O resultado disso foi: Monografia defendida e concluída, com uma nota que não esperava, 9,5, e com muitos elogios sobre o conteúdo do trabalho pelos meus professores.
Consegui um bom emprego e no trabalho minha chefe disse que fui além das expectativas.
Os frutos desses desafios?
Estou colhendo ao longo da vida...
Tem dias em que me coloco em dúvida ainda, mas aí lembro de tudo que passei e vejo que mesmo quando as coisas parecem impossíveis para mim elas não são. Afinal de contas ainda guardo minha roupa de super heroína para os próximos desafios do ano que está para chegar.

sábado, 7 de novembro de 2009

Bruxinha do amor

Tenho andado muito reflexiva ultimamente, vai ver devido aos últimos acontecimentos ou não acontecimentos.
Não sei se sou madura ou muito imatura e acho que nunca vou conseguir responder isso.
Cada dia que passa aprendo mais com a vida, ultimamente tenho até levado mais porrada e acho que é pra ver se aprendo direito, ou pra testar se ainda sou forte o suficiente.
Abrindo um parênteses aqui- Não acredito que ninguém tem só que apanhar pra aprender não, mas em determinados momentos da vida em que a gente acha que não tem mais nada de ruim pra acontecer vem alguma coisa ou alguém e completa essa imensa onda de coisas "boas" que te fazem repensar na vida.
Voltando a questão da maturidade, em alguns momentos me acho super madura pra lidar com algumas coisas e as vezes parece que ajo igual a uma menina.
Sou campeã em me arrepender, mas também sou do tipo orgulhosa pra pedir desculpas.
Lá se vão os dias em que me ergo das cinzas e os dias em que me afundo nelas. Sou bastante emocional, mas as vezes também tão racional que me passo por fria e se tem uma coisa que não sou é fria.
Até sou racional de vez em quando, principalmente quando estou magoada ai é o momento do vai ou racha. Ou eu vou no embalo da tristeza ou racho essa minha sentimentalidade e visto minha armadura da razão.
Sou tão sentimental que me magoo a toa de vez em quando, ajo por impulso, acredito no melhor das coisas e sou até bem sonhadora. Muitas vezes também sou pessimista, sou impetuosa e arrogante sem perceber.
Me considero uma mulher normal, que às vezes está bem e as vezes está pra baixo assim como outra qualquer. Aquela que uma dia está arasando no salto alto e que as vezes só quer se esconder debaixo de um lençol.
Os meus sentimentos?
Ah esses eu valorizo e prezo muito, são o meu maior tesouro. Lembro até de certa vez quando eu era adolescente e comprei uma bruxinha do amor. Me peguei um dia olhando pra minha bruxinha pedindo pra não amar mais ninguém e não sofrer por amor.
Não sei se meu pedido foi atendido, mas logo depois eu me senti mais fria, menos amável e menos capaz de amar e acreditar nos homens.
Chorei tanto depois pedindo pra que o pedido fosse revertido! Nossa como sofri só de pensar que nunca mais ia ter a sensação de me apaixonar novamente.
Hoje apesar de já ter sofrido por amor algumas vezes, jamais pediria para não amar novamente. Não conheci até hoje sentimento mais incrível do que esse...
Não tenho mais a bruxinha e nem lembro mais que fim dei a ela, mas hoje mais velha, talvez mais madura e num momento mais racional (porém não menos difícil) descobri que apesar de tudo ainda prefiro sofrer quantas vezes for do que nunca mais saber o que é o amor.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Feriado em Cabo Frio

Hoje era o último dia do feriado e quando acordei vi que o dia estava super ensolarado e o céu extremamente azul. Decidi ir a praia, afinal de contas não ia conseguir me concentrar na monografia com esse dia lindo lá fora.
Foi uma das melhores decisões que já tomei, sempre que vou a praia me sinto renovada. A praia estava perfeita, o clima delicioso e por um instante me vi lembrando da minha infância.
Nos meus tempos de criança e até adolescente eu adorava ir pra praia com a minha família. Quando tinha um feriadão a gente se programava com antecedência e marcava de ir todo mundo pra cabo frio (fica há umas 2 horas do Rio). A gente saía cedinho de casa, de madrugada, pra não pegar trânsito na estrada e aproveitar o dia. Era quase uma caravana, lembro que a gente ia em uns 3 carros e eu me divertia a beça nesses tempos.
A gente chegava em casa e cada um executava sua tarefa. As mães faziam faxina pra tirar a poeira, os tios cortavam a grama e pediam o caminhão pipa de água e nós crianças brincávamos na frente casa, ansiosos pra ir a praia.
A gente já chegava querendo ir pra água, mas sempre vinham aquelas mãos adultas cheias de protetor solar junto com um sermão pra gente não ficar muito tempo no sol.
Corríamos pra água e logo depois de alguns mergulhos a gente ficava na beirinha caçando tatuí. Nossa lembro bem daqueles bichinhos que se escondiam na areia e faziam cócegas na palma da nossa mão.
A gente tinha tanto pique que não consigo me imaginar fazendo metade das coisas que fazia tigamente. A gente pegava jacaré, catava tatuí, jogava frescobol, jogava bola, etc. Quando não estávamos brincando na areia, pasávamos um tempão na água e só voltava pra comer. O meu primo Danilo, por exemplo era praticamente um peixe, esse aí nem pra comer saía da água. Lembro do meu tio tentando chamar ele pra comer e o Danilo nem tchum.
Ai que saudades das coisas gostosas da praia! Eu adorava comer peixinho frito, pastel, bolinho de aipim, camarão, carangueijo, picolé. Tudo que vinha eu comia e o melhor é que como era criança a gente recebia peixinho já sem espinha, camarão sem casca, o carangueijo já na carne.
Quando o sol já estava quase indo embora, a gente recolhia as barracas e cadeiras e ia pra um restaurante a quilo pertinho dali almoçar.
Tudo era uma delícia desde a comida até as brincadeiras que a gente inventava. Lembro até hoje de uma que a gente adorava fazer de noitinha quando voltava da praia, o balança caixão. Lembro até hoje, a gente formava uma fila e todo mundo um por um saia correndo pra se esconder e falava o seguinte:
"Balança caixão, balança você. Dá um tapa na bunda e vai se esconder."
Ai o primeiro da fila, o que restava, tinha que ir atrás dos outros procurar. Era uma espécie de pique esconde mais moderninho. rs
Lembro também dos jogos de baralho,o "tô por um" era o mais jogado pela família Ribeiro. Sentava todo mundo ao redor da mesa e ficava até altas horas jogando. O prato da noite era quase sempre o mesmo: cachorro quente!
Todos os dias do feriado eram assim: café da manhã, praia e casa. De vez em quando é que a gente saía pra tomar um sorvete na praia do forte a noite.
Como tenho saudades desse tempo! Era uma sensação de férias, de liberdade, era uma alegria e bem-estar incrível. Hoje já não cato mais tatuís na praia e nem fico o dia todo brincando, mas não esqueço da minha sensação de felicidade dessa época.
Por mais que eu tenha, 40, 70 ou 90 anos esse é o tipo de lembrança que terei dessa Grande Família: As "férias" em cabo-frio com a família Ribeiro!

domingo, 18 de outubro de 2009

Rio 2016


No dia 2 de outubro o Rio venceu a disputa para sediar as olimpíadas 2016 depois de deixar para trás concorrentes como: Madri (Espanha), Chicago (EUA) e Tóquio (Japão). ­
Duas semanas após o Rio sido escolhido como sede olímpica , surge então uma nova guerra civil na cidade "maravilhosa". O engraçado é que alguns dias atrás eu estava em salvador e sempre que alguém falava que eu era carioca existiam dois tipos de comentários: Um ressaltando as belezas e outro a violência.
É unânime que essa cidade é realmente linda, pelo menos dentre essas pessoas que eu conheci e grande parte do mundo, não é a toa que recebeu o apelido de "cidade maravilhosa", contudo a violência é um fator que vem afastando os turistas e amedrontando cada vez mais os moradores.
Até tentei defender o Rio quando alguém falava mal da violência. Disse que a mídia acaba super expondo a cidade por ela ser uma metrópole, central de muitas emissoras de televisão e explicando que assim como as outras cidades brasileiras temos violência, só que em proporções maiores já que o Rio é uma cidade que cresceu desordenadamente.
Dois dias após eu voltar de terras baianas, acontece uma guerra entre facções rivais e confronto entre bandidos e policiais no morro do macaco com 13 mortos e a perda de um helicóptero de operações, que pegou fogo após ser atingido por bala e cair.
Agora me diz se eu ainda tenho como defender isso?
Pra quem não conseguiu ler jornal, assistir tv, ou até mesmo acessar as notícias pela internet no último sábado houve um grande conflito em um morro da zona norte da cidade.
Devido as proporções dos acontecimentos nossa cidade ganhou destaque em manchetes de grandes jornais internacionais. Todos é claro falando sobre a violência da cidade que será sede das olímpíadas de 2016 e de jogos da copa do mundo de 2014.
Lembro bem do dia em que o Rio foi escolhida para sediar as olimpíadas, estava em casa, na sala escrevendo minha monografia no laptop e com a televisão ligada há horas porque minha mãe, assim como milhares de brasileiros aguardava ansiosamente a decisão do comitê olímpico.
Fiz pouquíssimo caso e sinceramente nem estava torcendo, nesse dia fiquei pensando o que leva tanta gente a perder seu precioso tempo assistindo a isso?
Na hora em que foi anunciado o Rio como sede, foi um grito de comemoração geral nas casas e apartamentos, parecia até final de copa do mundo entre Brasil e Argentina.
Vi os políticos chorando na hora, tão emocionados e a única coisa em que pude pensar era na emoção que eles estavam sentindo pela grana que vão embolsar.
Confesso que não sou uma pessoa pessimista, mas não consigo ver muita coisa além disso nessa situação em que estamos vivendo.
A fila dos hospitais estão cheias e falta médico, na rua falta asfaltamento de qualidade, nas escolas professores comprometidos, nas casas educação e esperança, no governo responsabilidade e nos políticos caráter. Tanta gente passando fome e o governo preocupado em sediar jogos olímpicos?
Não concordo com essa política, mesmo que isso traga enormes benefícios para o setor de turismo, não acredito que muita coisa vá mudar até lá.
Hoje ouvi num telejornal o prefeito do Rio, Eduardo Paes (que por sinal está bem longe dos conflitos, em Londres), comentando sobre os fatos e falando que vai resolver a questão da segurança até os jogos de 2016.
E até lá como ficamos?
Contamos realmente que seja resolvido, mas não como fizeram durante os jogos Pan Americanos, onde deram "um jeitinho" de tapear os problemas e depois tudo voltou ao normal.
Hoje a manchete de um dos jornais mais importantes de Londres, o Independent, dizia que o Rio era uma das cidades mais perigosas do mundo e que a guerra do tráfico virou um constrangimento para o governo.
Tenho certeza que não só para o governo, mas eu como carioca que defendi muito o Rio nos últimos dias, me sinto constrangida pelo detrimento do país e principalmente dessa cidade.
Espero que um dia eu possa voltar a acreditar e dizer que moro na cidade maravilhosa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dando um tempo



Gente essa monografia tá me consumindo...

Leio, escrevo, mais empaco do que escrevo na verdade, mas passo GRANDE parte do meu dia em função dela e quando acaba o dia vejo que não rendeu quase nada.
Sempre tive facilidade para escrever, mas não quando é assim cheio de regras, cheio de frescuras.
Não aguento mais essas normas da ABNT e vejo que graças a ela me sinto cada vez mais presa. Sabe a sensação de que sua mão está amarrada e você escrevendo?
Tipo quando a mocinha é sequestrada e rapatada no filme e tem que escrever um bilhete, mas está com as mãos amarradas, ai escreve com uma enorme dificuldade.
Estou me sentindo amarrada e por isso acho que não tenho rendido muito. Já tinha dito pra todo mundo que me chamava pra sair, que no final de semana passada eu era exclusivamente da monografia.
Estou tendo dores de cabeça diariamente e acho que é por causa da vista cansada. Já fui ao médico e felizmente ainda não vou usar óculos.
Hoje vi que esse relacionamento está me consumindo muito, decidi abdicar um pouco dele e dedicar-me um pouco mais a momentos de lazer.
Lógico que sem ele não consigo me formar, então não entendam isso como um abandono ou término.
Não vou colocar no meu orkut que estou livre e nem agir como uma mulher sem compromisso, estou apenas dando um tempo com a monografia. Quem sabe amanhã ou depois mudo de idéia e a gente volta a se entender?

sábado, 26 de setembro de 2009

Pavê ou pra comer?


Hoje me arrisquei na cozinha fazendo um pavê. Adoro cozinhar, mas não é sempre.
Entre todas as tarefas de casa, as quais não sou muito fã, a melhor pra mim é cozinhar e a pior sem dúvidas é lavar louça.
Nossa esse post tá parecendo de dona de casa!
Será que vai ficar bom???
Tomaraaa que sim!
Amanhã conto pra vocês se está comível ou não!rs

Ele não está tão afim de você



A sexta-feira ontem não foi de night, barzinho ou sambinha. O dia, ou melhor, a noite estava perfeita para um foundee com um vinho.
Aluguei um filme com mais duas amigas: " Ele não está tão afim de você" e "Foi apenas um sonho" e começamos a ver logo depois de ver o strip quiz de Juliana Paes e Rodrigo Lombardi, no programa "Amor e Sexo" da Fernanda Lima, que por sinal foi engraçadíssimo.
Começamos com "Ele Não está tão afim de você". O filme é BEM mulherzinha, mas muito bom. A trama mostra diversas situações parecidas com as que vemos no dia a dia e eu me identifiquei em várias.
Fala sobre o carinha que sai com as mulheres e nunca liga, o cara que não quer casar e depois de 7 anos de namoro a mulher acha que está sendo enrolada, fala sobre um cara que é casado mas não é feliz e tem um caso amoroso com uma outra mulher, fala sobre o cara que tem medo de se apaixonar e fala sobre a mulher esperaçosa que existe dentro de todas nós.
Vejo isso em muitas amigas e até mesmo em mim que mesmo depois de desilusões e não-telefonemas, ainda tem esperança de se apaixonar novamente.
Vivo escutando casos de amigas que levaram pé na bunda, outras deram o pé na bunda, outras que vivem se perguntando se deve ligar ou esperar que o cara ligue, outras que não sabem se são namoradas ou rolos e achei o filme bem "Acorda pra vida minha filha".
Quem nunca deu uma desculpa por um cara para uma amiga que estava sofrendo a fim de consolar a dor alheia?
Do tipo: - Poxa eu sai com ele no sábado passado e já faz quase uma semana, você acha que ele vai me ligar?
Ai a amiga vai e diz: -Que nada boba, ele deve estar atolado no trabalho, ou então está viajando e não teve como ligar. E te digo mais, teve uma prima de uma amiga minha que saiu com um cara e ele só ligou 10 dias depois e hoje eles são casados e muito felizes (sempre tem uma história de final feliz de consolo).
Uma coisa é certa e vemos no filme, se o cara quer de verdade uma mulher, não há trabalho, viagem ou empecilho que atrapalhe, ele vai dar um jeito de ligar ou encontrar. Nem que pra isso ele revire o mundo de cabeça pra baixo.
Nós amigas, estamos sempre dando uma desculpa pro cafajeste que some e encubrindo assim sua falta de compromisso quando diz que vai ligar.
Tentando entender porque isso acontece não cheguei a nenhuma conclusão certa, mas acho que fazemos isso porque é o que gostaríamos de ouvir num momento desses. Poupamos o sofrimento alheio porque sabemos que é isso que gostaríamos que fizessem com a gente.
Afinal de contas é muito melhor acreditar que o cara está atolado no trabalho do que acreditar que ele não tem interesse por você.
Isso acaba com o dia de qualquer um, seja homem ou mulher. O sentimento de rejeição é um dos piores e pode ser que o encontro nem tenha sido tão bom, mas parece que temos uma necessidade incrível que as pessoas gostem da gente.
Temos o direito de não gostar, mas gostaríamos que todos nos amassem. Acho que é mais ou menos por aí...
Pra quem gosta desse gênero de filme eu recomendo. Ele(a) pode até não estar tão afim de você, mas em todas as regras existem exceções e fugindo ou não das relações o velho ditado é o que fica: "Sempre existe um chinelo velho para um pé cansado".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Chapinha + sexo = Cadeia

Isso é que é mulher de atitude !!!rs

Essa mocinha ai da foto, obrigou um cara de 22 anos, em Washington nos Estados Unidos, a fazer sexo com ela.

Sabe como?

Usando um dos artifícios femininos capilares de embelezamento: Uma chapinha!

Além disso para se certificar de que o rapaz cumpriria suas exigências sexuais ela teria deixado o aparelho perto de sua orelha.

Vê se pode???

E ainda tem homem por ai reclamando que as mulheres não andam facilitando as coisas...rs

Imagina se isso vira moda por aqui....

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Internet


Após uma semana de férias com meu namorado, hoje voltei as atividades normais como monografia e busca por emprego. A semana foi ótima: passeio por petrópolis, foundee em mauá, cineminha, jantar no japonês, rio scenarium, jogo do flamengo no maraca( com vitória, é claro), sambinha em sta tereza, enfim perfeito! Já tô morrendo de saudades desse baiano...
Ainda que incrível, não quero mais férias todo dia, quero mesmo é colocar a mão na massa e trabalhar muito, até querer férias.
Lógico que a inspiração da minha monografia anda lenta para o primeiro capítulo, mas estou aliviada por ter caído com uma ótima orientadora e ter mudado um pouquinho o foco do meu tema.
Me inscrevi naquele yahoo grupos onde você se cadastra e recebe vagas por e-mail, só hoje apaguei quase mil e-mails da minha caixa. Li alguns que me interessavam, encaminhei alguns para amigos que estão na mesma situação e consegui finalmente esvaziá-la depois de uns dias sem entrar na internet. Ufa!!!
Acho que depois que a gente cria o hábito de entrar na internet não consegue mais viver sem, eu por exemplo, checo minhas 3 contas de e-mail quase todo dia, entro no blog de vez em quando pra dar uma atualizada, vejo meus scraps no orkut, leio notícias, resolvo pepinos, falo com meu namorado, procuro emprego, enfim faço muita coisa sem precisar sair de casa.
Assim como o celular acho que ficou impossível imaginar minha vida sem internet, é quase uma necessidade vital. Quando fico muito tempo sem entrar morro de medo de perder uma chance única, como já aconteceram algumas vezes.
Não considero um vício, mas hoje em dia quase tudo consigo resolver através do computador e uma das principais formas de comunicação se dá através da rede.
Apesar de seu alcance, existem diversas coisa que ainda é muito melhor fazer pessoalmente como: dar uma abraço, chorar no ombro de um amigo, dar um beijo, receber um olhar de compreensão, dar um boa gargalhada, beber um cerveja com os amigos, mergulhar no mar, discutir a relação, confidenciar um segredo.
É incrível a revolução que esse meio de comunicação nos trouxe, mas ainda não tem como substituir a sensação que o tête-à-tête nos proporciona. Adoro o friozinho na barriga de um beijo, a emoção ao encontrar alguém, o prazer de rir com os amigos, a alma lavada depois de entrar no mar e encontrar num olhar ou num sorriso o amor e a cumplicidade.

domingo, 13 de setembro de 2009

Blog

Desculpe-me a demora em vir aqui postar, essa semana não estava muito de papo com meu computador.
Resolvi me dedicar a outras coisas e acabei ficando sem inspiração pra escrever, apesar de muitas coisas terem acontecido, ainda não con segui conciliar minha monografia com alguns dos meus prazeres da vida.
Fiquei muito feliz ao ouvir essa semana de algumas pessoas, que eu nem sabia que liam meu blog, dizer que se divertem lendo minhas crônicas.
Obrigado pessoal!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Feriado


Gente esse feriado vou colocar o pé na estrada e finalmente vou dirigir pra um lugar fora do Rio!rs
Tô indo amanhã cedinho e só volto na segunda-feira, então bom feriado pra todos e quando eu voltar posto as novidades.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Melhor que Via Show"

No sábado a noite minha mãe foi dormir na casa da minha avó pra fazer companhia a minha tia que estava sozinha.
Como eu não estava muito afim de sair, convidei uma amiga que é minha vizinha e também integrante da liga da Justiça ( se você não sabe que liga maluca é essa que fundamos, tem um texto mais pra baixo sobre isso) pra vir aki em casa.
Com a liga formada ( Eu, Naty e Manu) fomos então na locadora alugar um filme. O escolhido da noite foi: "Jogo de amor em Las Vegas", meio bobo, mas muito divertido. Principalmente após algumas latinhas de cerveja, uma mentos e um pacote de doritos.
Durante o filme demos algumas paradas para ir ao banheiro e pegar mais cerveja no freezer.
Nesse meio tempo perdi minha mentos e confusa, começei a revirar a casa toda atrás dela.
Durante minha busca, minha irmã cismou de fazer um vídeo idiota. E depois assistindo a gravação na máquina descobri que minha bala tinha sido raptada pela Manu.
Os dois vídeos desse dia com certeza já estão no youtube, graças à Natália.
Aposto que vocês estão lendo e pensando: "Essas meninas não tem mais o que fazer ".
E o pior é que não tínhamos mesmo, logo depois que o filme acabou, assistimos a um dos meus dvds de sex an the city(meu seriado preferido).
Fim de filme, seriado e cerveja, começamos a ouvir uns forrós bem bregas, do estilo:
"Olha que foi no risca faca que eu te conheci, dançando...Enchendo a cara fazendo farra..." entre muitos outros forrós e sertanejos.
Do nada me deu um estalo e pensei: "Gente vamos pra feira dos paraíbas".
Na hora as meninas acharam que eu tava brincando, afinal de contas eram quase 2H da manhã e esse é o tipo de lugar do qual eu jamais falaria muito empolgada pra ir.
Pra quem nunca foi lá é um centro de tradições nordestinas que tem diversos shows de forró, muita comida gostosa e muita, mas MUITA, gente feia.
Pegamos um táxi e assim que a Manuela entrou na feira pela primeira vez na vida disse:
- Gente aqui é o lugar que tem mais gente feia por metro quadrado!
Assim que ela falou isso eu disse:
- Pronto amiga, você compreendeu a essência do lugar.
Sempre digo isso quando vou lá.
Parecíamos 3 alieníngenas no lugar, todo mundo devia olhar e se perguntar o que a gente fazia ali.
Confesso que ficamos um pouco receosas, já que os homens olhavam com um olhar de pescador.
Abrindo um parênteses aqui: O que seria o olhar de pescador?
É o cara que vai pro lugar pra paquerar e já vai caçando suas vítimas através do olhar. Se der bobeira e olhar na direção dele já era amiga, foi pescada.
Minha amiga assustada virou e disse:
- Ju olha pra mim que eu olho pra você.
Minha irmã mais assustada ainda falou:
- E eu, vou olhar pra quem???
Caímos na gargalhada e pedimos uma cerveja pra ver se as coisas melhoravam.
Assim que nos encostamos no balcão do bar e pedimos uma cerveja nos demos conta de que havia um cidadão tirando fotos da gente de longe.
Saí de lá pensando que tipo de gente sai por ai fotografando os outros sem perguntar se pode ou não.
Imagino que o tal "fotógrafo"vai chegar pros amigos ou parentes dele e dizer com o peito estufado: "Ah essas ai? São umas amigas minhas", isso porque tô pegando leve e sei muito bem que ele não vai dizer que somos amigas dele.
Enfim, fomos ao banheiro e ao chegar lá me deparei com uma outra surpresa:
As descargas estavam presas por uma grade, mal se conseguia encostar nelas.
Coisas muito estranhas acontecem nesse lugar onde estranhos ficam tirando fotos aleatórias e pessoas roubam descargas pra levar pra casa.
Logo depois encontramos um forró desses mais calminhos, forró pé de serra. Começamos a dançar e não sei como não despenquei de cima da minha sandália plataforma.
No dia seguinte eu não era ninguém, parecia que tinha levado um surra nas pernas e mal conseguia andar de dor.
Caminhando pela feira, ouvimos o seguinte comentário: "nossa isso aqui tá melhor que via show hein" .
Tradução: A feira está melhor do que um lugar que você paga 50 centavos pela cerveja e atrai gente que não se incomoda de suar em bicas e dançar coladinho pela falta de espaço.
Acho que a tentativa do rapaz foi elogiar, mas tomamos aquilo como piada e agora quando o lugar está muito ruim usamos essa expressão.
Dançamos o resto da noite , bebemos algumas cervejas, cantamos num karaokê doido e por fim demos BOAS gargalhadas.
Conclusão do dia: Jamais deixe a mentos perto da Manuela, nunca use salto plataforma pra dançar forró e seja sobretudo espontâneo.
Faça uso da sua espontaneidade pelo menos algumas vezes durante sua vida, nem que seja pra lembrar de momentos assim e dar boas risadas.
Afinal de contas a vida não vale nada se você não tem uma história pra contar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fazendo as pazes


Depois de dias e dias de dúvida, hoje, decidi que era hora de ter uma vida mais saudável.
Quem me conhece sabe bem que não sou do tipo que morre de amores pela academia, inclusive já andei falando por ai que eu e ela somos muito diferentes e que simplesmente não combinamos. Dessa vez juro que vou tentar estabelecer um relacionamento mais longo do que tenho tido nos últimos anos, já que minhas tentativas anteriores duraram no máximo 3 meses.
Hoje a noite tenho avaliação física marcada, não tem mais como fugir.
Desejem-me sorte...rs

domingo, 30 de agosto de 2009

Efeito lerdeza

Hoje acordei muito lerdinha, acho que foi efeito da noite de ontem.Em breve quando eu estiver mais normal posto um texto sobre as maluquices de ontem.
Pra vocês terem noção, minhas pernas doem tanto que tá pior do que quando a gente vai pela primeira vez na academia. To andando igual a um caubói montado em seu cavalo.
Agora a noite mesmo estava no msn com algumas pessoas e mal conseguia escrever e formular meus pensamentos, no meio disso uma amiga liga pro meu celular e fala:
-Oi Ju.
Eu atendo e falo lentamente raciocinando:
-Oi Ju.
Minha amiga e eu caímos na gargalhada e na hora me dei conta de que hoje estou realmente sob efeito de lerdeza.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Veronika decide morrer



Na quarta-feira fui dormir quase as duas da manhã arrumando o blog, quando a gente tá fazendo alguma coisa que gosta fica tão empolgada que nem vê o tempo passar, mas no dia seguinte a empolgação não era a mesma.
Acordei as 7h30 da manhã pra ir trabalhar, igual a um urso panda, minhas olheiras vinham no queixo e mesmo tomando um café forte pra me manter acordada, bocejei o dia todo.
Era mais forte do que eu, nem sei como não fiquei com dor no maxilar de tanto bocejar.
Não consegui disfarçar e piorou ainda mais quando voltei do almoço. Tava quase deitando em cima do teclado e tirando uma sonequinha.
Saí do trabalho as 18h e voltei pra casa correndo porque a Ieda ia me visitar as 19h.
Logo que acabou a visita o Thaian me ligou avisando que estava aqui embaixo, me esperando pra ir no cinema. É, eu tinha marcado no dia anterior antes de saber que estaria que nem um zumbi. Como não gosto de desmarcar em cima da hora, tomei outro café forte e fui.
Chegando lá o ingresso do cinema custava só 3 reais, promoção dia. Na hora pensei: Poxa bem que podia ter vindo assistir mais de um!
Mas logo depois me lembrei que mal estava aguentando assistir um, quem dirá dois.
O Thaian foi comprar pipoca e eu fui correndo pra sala porque os traillers já tinham começado e eu adoro vê-los pra depois saber quais filmes valem a pena ou não assistir.
Na hora que sentei na poltrona por incrível que pareça o sono foi embora, até porque não ia pegar nada bem ficar roncando e babando no cinema, afinal de contas fui convidada pra fazer companhia e não pra ser o centro das atenções.
Meu amigo chegou com meu vício, a pipoca, e logo depois o filme começou.
O filme é baseado no livro do Paulo Coelho, Veronika decide morrer.
Como ainda não tive oportunidade de contar pra ninguém sobre o filme e adoro comentar depois que vejo, vou aproveitar pra fazer agora.
O filme fala de uma mulher, que é bonita, mora num apartamento bacana em NY e ganha bem no emprego e mesmo com tudo isso está infeliz.
Ela é uma solitária que não vê sentido na vida e um dia ao chegar em casa decide tomar uma overdose de comprimidos, mas não consegue morrer. Ao acordar do coma em uma clínica psiquiátrica ela descobre que seu plano de suicídio não deu certo, mas que por causa disso seu coração foi afetado e só teria algumas semanas de vida.
Ela fica em assustada e decide que quer morrer no seu tempo e não esperar a morte chegar.
Mais uma vez Veronika tenta se matar, mas não consegue e aos poucos vai conhecendo os pacientes da clínica, lá redescobre sua paixão pelo piano, faz amizades e encontra o amor.
Ela se apaixona por um dos paciente, mas traumatizado com seu passado ele não fala sequer uma palvra a anos.
Os dois redescobrem juntos um sentido na vida e o rapaz até volta a falar.
Ela está prestes a morrer e ele acaba de ressucitar, juntos eles fogem da clínica para aproveitar os últimos momentos.
Na cidade de NY Veronika decide realizar todos seus desejos antes de morrer ao lado de Edward.
Quando ela está prestes a realizar o último desejo de sua vida: ver o mar e o pôr do sol, veronika apaga ao lado do amado.
Ele começa a chorar e logo depois aparece outra cena em que o psiquiatra da clínica pede demissão e vai encontrar uma antiga amiga e sua ex-paciente num parque.
Ele escreve uma carta ao médico que vai assumir seu cargo e conta sobre seus pacientes e métodos.
Ele conta que usou um método incomum em uma de suas pacientes, Veronika, a quem disse que iria morrer porque ela havia tentado se matar e como muitos suicidas têm tendência a repetir o erro, ele queria que ela desse valor a vida e acreditasse que cada dia a mais seria um milagre, o que na verdade não deixa de ser.
Logo depois Verônika acorda ao lado do amado com um belo pôr do sol, para enorme alívio dele e felicidade geral dos telespactatores.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Festa surpresa




Dizem que o mês de agosto é o mês do desgosto, mas acredito que é só uma lenda ou crendice... Vai ver inventaram isso porque rima com desgosto, se tivesse outro mês que acabasse com "osto", por exemplo: "junhosto", talvez esse seria o mês do desgosto!

Mudando um pouquinho o foco do texto, conheço várias pessoas que fazem aniversário nesse mês e uma delas é a mulher que me carregou por nove meses , minha mãe.
Para fugir das comemorações que costumamos fazer, esse ano resolvemos sair pra almoçar e depois pegar um cineminha, só nós 4: Eu, minha mãe e meus irmãos( Natália e Daniel).
Acordamos de manhã cedo, minha mãe ainda dormia. Fui ao mercado e quando cheguei lá me perguntava que tipo de gente era capaz de acordar as 7h30 numa manhã de domingo pra fazer compras no mercado.
Enquanto isso minha irmã,que havia dormido poucas horas por causa do show que havia ido na noite passada, estava no auge de sua preguiça e arrumava tudo enquanto eu não chegava.
Depois que colocamos toda a mesa do café, fomos acordar a aniversariante, cheguei lá e minha mãe estava capotada na cama. A naty que estava doida pra voltar a dormir disse:
- Minha mãe tá dormindo ainda, mais tarde quando ela acordar a gente toma cafá com ela.
As entrelinhas eram: -Cara to caindo de sono, vamos dormir que tá foda!!!
Ai pensei: -Minha mãe sempre acorda cedo, se duvidar ela tá só esperando a gente.
Ao primeiro sinal de cosquinha no pé ela acordou e dei parabéns, claro.
Perguntei se ela estava dormindo e ela me disse que estava só esperando a gente pra tomar café.
Acertei na mosca, pensei eu.
Logo de manhã achei que mesmo querendo fugir da mesmice, aniversário não tem graça sem bolo, vela e família.
Nesse momento tive a idéia de fazer uma festa surpresa e convocar a família.
Liguei pro meu irmão que estava trabalhando e combinei que ele traria o bolo, falaria com as pessoas que estavam faltando, arrumaria a casa e faria a comida pra festa.
Achei até divertido pensar que ele, que nunca tem que se preocupar com os preparativos das festas aqui em casa, fosse ser o anfitrião dessa vez.
O plano era perfeito, o Dan chegou em casa na hora do almoço ligou do elevador pra avisar que estava chegando com o bolo e levamos minha mãe pro quarto pra entregar os presentes. Ele colocou o bolo dentro do armário de roupas e quando saímos pra almoçar ele disse que tinha esquecido a mochila e voltou pra colocar o bolo na geladeira.
Fomos comer numa churrascaria e assim que acabamos, meu irmão foi pro seu campeonato de futebol e nós pro shopping.
Chegando lá assistimos ao filme, o contador de histórias.O filme acabou umas 17h e a festa estava marcada pra 19h.
Ou seja, tivemos que enrolar bastante por lá, pra que minha mãe só chegasse em casa quando a surpresa estivesse pronta.
Essa missão foi mega difícil, já que minha mãe não é do tipo que bate perna em shopping. Ela ficava o tempo inteiro falando que queria ir pra casa e eu tinha que fingir procurar algo que não existia só pra ficar mais tempo no shopping. Entramos em todas as lojas, minha irmã tomou cafezinho, eu fui atrás de objetos imaginários e diversas vezes ao banheiro pra poder falar com meu irmão no celular e saber como estavam os preparativos.
Eram 19h e a família já estava toda lá em casa, meu irmão mandou mensagem avisando que quando estivéssemos perto era pra ligar e avisar para que assim ele pudesse apagar as luzes.
Quando estávamos voltando pra casa minha mãe cismou que tinha que passar na casa da minha avó e inclusive queria saltar do carro pra ir até lá. Eu fiz de tudo, inclusive liguei pra ela se certificar que não adiantava passar que não tinha ninguém em casa.
Ela caiu e fomos pra casa, chegando lá entramos e as luzes do apartamento estava todas apagadas.
Passamos pela portaria, primeiro minha irmã, depois eu e logo em seguida minha mãe. Demos boa noite pro porteiro e no último boa noite, o da minha mãe, o porteiro vira e fala:
- Tá cheio de gente ai em cima.
Minha mãe sem entender nada pergunta:
- Aonde? Lá em casa?
Ele não satisfeito em entregar o jogo diz:
- É, a festa vai ser boa!

Depois de horas bolando o plano perfeito: bolo, comida, vela e convidados no escuro esperando, o porteiro consegue estragar tudo com um único comentário.
Na hora tive vontade de enforcá-lo, mas me segurei e respirei fundo.
O plano era realmente perfeito, mas o porteiro nem tanto.
No fim das contas até que rendeu uma crônica e boas risadas. E é claro que combinamos que no fim da festa quando cada um descesse ia agradecer ao porteiro pela sua descrição.

sábado, 22 de agosto de 2009

Friozinho no Rio




Carioca e chuva são duas coisas que não combinam. Final de semana é de praia, lapa e nenhum dos dois são muito animadores com o tempo assim.
Hoje tá um dia ótimo pra fazer uma coisa:
Ficar em casa embaixo do edredon curtindo o friozinho, comendo bastante!!!
Até pensei em sair e fazer alguma coisa diferente, mas minha preguiça hoje tá acampada aqui em casa.
Por conselho de uma amiga até entrei em uma comunidade nova no orkut:
"A balada hoje é o Eldredon".

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Bye-Bye tristeza não precisa voltar"


Adoro escrever quando tem alguma coisa me incomodando e essa é uma dessas ocasiões. Quando escrevo parece que eu dou um grito de desabafo, me sinto mais leve.


Não sei se todos sabem, mas estão abertas a inscrições para o próximo Big Brother, um reality show bastante popular entre os brasileiros.
Nessa onda começei a pensar nas pessoas que representam papéis dentro do programa com intuito de ganhar a bolada de um milhão.
Não me considero totalmente certa de nada, mas acho que não conseguiria ser uma pessoa que não sou.
Não digo que sou um poço de clareza, ou a pessoa mais sincera do mundo.Todo ser humano tem suas falhas e acredito que tanto o bem quanto o mal estão dentro da gente, mas enfim não vou me aprofundar nesse assunto. Voltando ao fato de ser quem não sou, acho que isso é uma característica que me coloca muito a deriva dos fatos.
Por mais que eu tente parecer que estou satisfeita não consigo se não estou feliz.
Se estou chateada com alguém não consigo disfarçar, pode ter certeza que se um dia eu brigar com você isso vai ficar bem escancarado, simplesmente porque não sei disfarçar. Não dá para transparecer algo que não sou ou estou.
Sou do tipo que busca auto-conhecimento e acima de tudo felicidade. Seja no trabalho, no relacionamento amoroso ou até mesmo na vida em família.
Sou do tipo que larga o emprego se estiver muito infeliz e que deixa de batizar um afilhado por não querer afirmar algo que não sou e não querer enganar ninguém..
Abrindo um parênteses nessa história toda: Sou budista e já fui católica por muito anos e por isso acho errado enganar a igeja afirmando que vou encaminhá-lo na vida cristã. Não desrespeito nenhuma religião seja ela qual for e por isso resolvi não batizar meu afilhado, mas me considero madrinha porque acho que posso dar o mesmo carinho e atenção, independente do título que terei.
Só quem me conhece bem sabe o quanto eu sofro, por não querer fazer certas coisas que vão contra meus princípios.Fico dias e dias com aquela angustia mal resolvida, sabendo exatamente o que deve ser feito, mas com medo de estar sendo precipitada.
Eu posso ser meio brega mas acho que temos que ter personalidade para saber o que somos e mente aberta pra aprender coisas novas. Não sou nenhuma bitolada e fechada no meu mundinho e tão pouco do tipo mimada que só faz o que gosta. Muito pelo contrário estou disposta a fazer coisas que não estou muito afim porque sei que podemos aprender até nas piores situações da vida, mas que nem Sandra de Sá dizia: "eu não estou aqui pra sofrer..."

domingo, 9 de agosto de 2009

A liga da justiça


Diferente da maioria dos meus finais de semana, nesse passei por grandes emoções.
Saí do trabalho já de birra, porque quando meu chefe virou e falou:
- Se quiser pode sair mais cedo hoje.
Como qualquer ser humano normal que sou, entendi que podia ir embora. Juntei minhas tralhas e desejei um bom final de semana, afinal de contas o fim de semana tinha começado pra mim.
Quando fui me despedir do meu chefe ele me vira e fala:
- Eu não mandei você ir embora não, só disse que podia sair mais cedo.
Lógico que pedi desculpas pelo mal entendido e perguntei se ele queria que eu voltasse ao trabalho.
Ele vai e me responde:
- Não agora não precisa mais, deixa pra lá.
Saí bufando porque detesto esse tom irônico que as pessoas fazem pra explicitar o que pensam.
Enfim, chutei o balde e deixei pra lá afinal de contas nada iria estragar meu final de semana de descanso e paz.
Não estava muito animada pra sair, mas minha irmã acabou inventando um programa bacana perto de casa e topei ir. Fomos pra um sambinha num barzinho novo que estava inugurando a parte de cima com uma roda de samba.
Chegando lá nos deparamos com um preço diferente do que havia sido anunciado so site do estabelecimento. Achamos estranho, mas como não éramos as primeiras a reclamar o carinha acabou chamando o gerente.
Na espera por ele, acabei avistando uma amiga minha com um grupo enorme e fui lá falar com ela e perguntei se ela estava indo pro sambinha também.
Ela me disse que tinha ido pra lá com esse intuito, mas também viu um preço no site e chegou lá era outro, então eles desistiram de entrar.
Logo depois, eis que surge o gerente do lugar: Um cara mirradinho, sem porte nenhum de gerente que mais parecia o faxineiro.
Dizem que as aparências enganam e várias vezes já comprovei que isso acontece mesmo, mas esse não era o caso no dia. Além de ser mau-educado e não pedir desculpas pelo preço errado, ele fez pouco caso e disse que tinha acabado de entrar no site e viu que o preço era o que ele estava falando e não o que tínhamos visto.
Mais uma vez saí de lá irritadíssima com o péssimo atendimento e revoltada com o gerente que estava afim de enrolar a gente.
Pelo azar dele e nossa sorte, morávamos perto e não tínhamos a intenção de deixar pra lá e esquecer o acontecido.
Fui em casa com minha irmã e minha amiga, entramos na internet e vimos que além de estarmos certas o gerente havia mentido pra gente. Pegamos o laptop e o carro e fomos até lá mostrar a ele o site que ele disse que tinha acabado de ver.
Chegamos lá minha amiga e o grupo dela já haviam ido embora e nós chamamos mais uma vez o gerente, não com a intenção de entrar, mas de fazer justiça.
Quando chegamos com o laptop todos ficaram rindo. Os garçons, seguranças e inclusive a hostess. A cara de todo mundo era: "Puta merda o gerente se ferrou!". Acho que ele não era muito querido entre seus colegas de trabalho também.
Chegamos lá e mostramos o site com o preço certo e ele olhou, olhou e disse:
- Bom no meu computador tá outro preço.
Na hora perguntei se havia outro site porque era impossível haver um site com dois preços diferentes.
É lógico que não havia e ele além de não admitir, disse que se a gente quisesse podia ir no escritório dele ver e comprovar que ele estava falando a verdade.
Continuamos tentando extrair um pouco de verdade dessa confusão toda, mas esse gerente era implacável. Se houvesse um troféu pro cara mais cabeça-dura do mundo ele com certeza seria o líder mundial.
Estávamos revoltadas é claro e explicando a ele que segundo as leis do consumidor, se existem dois preços diferentes num mesmo produto o cliente vai pagar pelo mais barato.
Ele disse que na lógica dele isso não é bem assim, mas enfim não estávamos falando de lógica e sim de lei.
Cansamos de debater com o cidadão e num dado momento estressadas e cansadas, falamos:
-Tudo bem a gente vai lá na sua sala pra ver o preço no seu computador. Sabíamos que essa era a ultima chance de fazer justiça.
Assim que falamos isso ele disse:
-Não, nem pensar. É lógico que não vou abrir minha sala pra vocês, é a minha intimidade.
Rebatemos:
-Como assim você chama a gente pra olhar e depois volta atrás? Até porque sua intimidade é na sua casa, não no seu local de trabalho.
Cansamos da ignorância e senso nenhum de gerência desse cidadão e resolvemos ir embora, mas ainda dispostas a mudar aquela situação. Quando fomos saindo do bar, um segurança chamou a gente de lado e disse que esse gerente era um panaca e que não era pra gente deixar de denunciar porque o dono não sabia nada do que estava se passando por lá.
Saímos exaustas dessa briga, mas muito orgulhosas por não ter deixado passar em branco, como em muitas situações da vida. Até nos denominamos nesse dia de liga da justiça e brindamos com um belo chopp em um outro bar, é claro.

Nosso sábado começou muito melhor, o dia estava lindo e decidimos ir a praia. Eu e as mulheres da liga da justiça!rs
A praia estava perfeita e decidimos dar um pulo na cachoeira após a praia pra dar um mergulho e renovar a alma, se é que isso existe.
Fizemos um trilha ótima e enfim chegamos a cachoeira, que foi um revigorante para nossas tensões do dia anterior.
Após a cachoeira fomos na vista chinesa dar uma olhada no visual que faz juz a nossa cidade maravilhosa!
Se houvesse uma trilha sonora pra esse dia com certeza usaríamos "It´s a beautifull day", do U2.
Voltamos pra casa e depois desses passeios fiquei mega cansada e acabei não saindo a noite.

No domingo de manhã acordei cedo porque tinha que ir na loja do meu pai. Saindo aqui de casa parei num sinal de trânsito e por causa do sol forte o motorista do caminhão atrás acabou batendo na minha traseira.
Fique sem reação e quando saí do carro pra olhar o estrago pude ver que não tinha sido nada demais e deixei pra lá. Arranquei com o carro, mas ouvi um barulho estranho e meu irmão que estava no banco do carona, achou melhor parar. O caminhão parou logo atrás da gente e ligamos pra polícia pra fazer a ocorrência.
Meu pai está viajando de férias e tenho certeza que se ele estivesse aqui ia mandar eu ir embora e deixar pra lá, mas acabei ficando.
O motorista do caminhão era muito gente boa e assim que a polícia chegou fomos dando início aos procedimentos legais.
Logo depois o policial me chamou de canto e disse que o documento do carro estava vencido que iria ter que me rebocar. Na hora pensei: "Que merda!"
Ele disse que nesse caso era melhor não fazer ocorrência, mas nossa placa já havia sido anotada na hora que fizemos a ocorrência e isso implicaria no reboque do carro que estava em situação irregular.
Fiquei muito chateada comigo mesma por ter parado e nesse tempo meu irmão ligou pra nossa madastra, pra avisar que a gente ia se atrasar.
Convencemos o carinha do caminhão a não fazer a ocorrência e ficamos nós três com os dois policiais. Logo depois o policial veio com um papo manso de que tinha um contato e que até poderia resolver nosso problema, mas que iríamos ter que contribuir com o dia dos pais do pessoal que ele tem contato na corporação.
Ou seja, me dêem dinheiro e eu libero vocês.
Na hora fiquei puta e chocada, porque mesmo sabendo que isso acontece muito no Brasil nunca tinha vivenciado uma experiência dessas.
Na hora pensei: "Que merda não quero fazer parte dessa corrupção".
Virei pra minha irmã e falei:" Vamos começar logo esse daimoku mental".
Logo depois minha madastra ligou e disse que a vistoria do carro estava em dia e que provavelmente o documento novo estava pelo carro. Meu irmão então, começou a fuçar o porta-luvas na esperança de encontrar o tal documento, mas não encontrou nada.
Logo depois fui arrumar a bagunça que ele tinha feito e por acaso encontrei o documento.
Na hora deu vontade de rir, pular de alegria e virar pro policial que estava tentando passar a gente pra trás e falar:
- Tá vendo idiota?Não foi dessa vez!
Mas me segurei e disse: Tchau, um bom dia dos pais pra vocês.
A batida foi uma besteira e o barulho também foi resolvido, fiquei feliz, mas muito mais feliz porque não sustentei a corrupção desses policiais.
Apesar de todos os perrengues desse final de semana muito incomum, foram grandes experiências. Umas boas e outras nem tanto, mas o melhor é acabar o final de semana sabendo que fizemos alguma diferença e não desistir de ser justas mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia.
Agora que já fundamos a liga da Justiça, vamos em frente!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nem altas, nem baixas...Felizes

Nunca estamos felizes com aquilo que temos.
Se estamos magras queremos ganhar umas curvas.
Se estamos gordinhas morremos de inveja das belas modeletes que aparecem nas capas de revistas
Se finalmente encontramos o príncipe encantado queremos um sapo
Se estamos com um sapo ficamos sonhando com o dia que vamos conhecer um príncipe
Se conseguímos depois de meses de proccura um bom emprego, logo queremos férias
Se nossa família está em harmonia ficamos a procura de um bode espiatório para reclamar
Se somos muito ricos queríamos ser menos
Se somos pobres sonhamos com o dia que vamos ganhar na mega sena
Se temos o carro do ano ficamos de olho no próximo modelo
Se somos altas queríamos ser mais baixinhas para ser como a maioria das mulheres brasileiras
Se somos baixas queremos ser mais altas pra não precisar usar salto alto sempre que saímos
Se fazemos tantas viagens queríamos ter um um porto seguro
Se temos um porto seguro, sonhamos com os lugares que gostaríamos de conhecer

Desde que me entendo por gente, sou essa pessoa que nunca esteve satisfeita com nada.
O problema é que nada na vida é perfeito. Nem tudo na vida é como queremos ou pensamos que queremos, mas nada nos impede de correr atrás e conseguir. O que vale é ser feliz e valorizar o que temos de melhor, afinal de contas não podemos ser altas e baixas ao mesmo tempo, mas podemos ser felizes sempre.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O futuro que me espera


Acho que grande parte das mulheres da minha idade têm uma certa curiosidade pra saber como serão quando forem mais velhas.
Muitas, como eu, morrem de medo de ser iguais a mãe e não querendo julgar mal a minha, mas eu já decidi que quero ser diferente.
Se pudesse definir exatamente como quero ser no futuro, diria que quero continuar sendo magra, do tipo que frequenta academia e cuida da aparência, mas sem excessos. Se bem que entre eu e a academia nunca rolou um affair muito longo, no máximo três meses e olhe lá.
Quero ter um marido muito gente fina, com senso de humor, companheiro, inovador para que a relação não caia na rotina e que seja um paizão.
Quero ter uma carreira estável e ganhar bem, mas não preciso ser super rica não, contanto que tenha uma vida bacana e confortável, já está de bom tamanho.
Quero ter filhos e ser amiga deles, não quero ser do tipo que proíbe tudo e nem do tipo que deixa fazer tudo.
Quero ser do tipo que viaja nas férias pra conhecer lugares diferentes e se aventura em destinos exóticos, mesmo depois de velha.
Se é que terei tempo de ser velha. Quero ser jovem até quando for velha, se é que isso é possível.
Quando digo isso é porque quero aproveitar bem a vida, seja enquanto filha, mãe, avó e quem sabe um dia bisavó.
Ainda não inventaram bola de cristal pra adivinhar nosso futuro e nem varinha mágica capaz de torná-lo perfeito, então enquanto isso vou aproveitando pra ser feliz.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Aqui eu me vejo

Depois quase três meses nos EUA, resolvi voltar aqui pra falar sobre minha viagem.

Confesso que nao escrevi até agora porque não sabia nem por onde começar.
Aqui é tudo tão diferente, vocês não fazem idéia de como alguns meses fora de casa podem mudar sua concepção sobre a vida.
Diferente do Brasil, longe de casa aqui eu me sinto livre pra ser quem eu sou e mesmo sem conforto e com um emprego muito mais ou menos, me sinto muito bem porque sou eu mesma sem disfarçes, como nunca fui antes.
Sabe aqueles aspectos bobos que você nunca parou pra prestar atenção e longe você dá maior valor e importância?
Então, aqui consigo ver nos mínimos detalhes e confesso sem nenhum tom de pretenciosidade que gosto do que vejo.
Aqui eu sobrevivo e ainda sim vivo bem, moro num quarto que tem um banheiro e trabalho passando um frio danado.
Aqui estou para me ver, me conhecer e aprender com tudo isso, que é tão novo e fantástico.
As pessoas que moram aqui são simplesmente maravilhosas e vou levar os momentos que vivi, comigo pra sempre. Tantas fases boas e ruins que passamos juntos e só quem estava lá entende extamente o significado de cada piada, de cada palavra de cada foto ou vídeo.
As pessoas que conviveram comigo durante esse tempo puderam me enxergar como provavelmente nunca ninguém vai ver.
A menina que tinha medo de se entregar pra vida passou longe de lá, timidez ficou pequena, orgulho virou lixo, carinho se tornou presente em todos os momentos e amizade teve um outro significado.
Meus amigos se tornaram uma grande família pra mim que estava morando tão longe de casa e mesmo num lugar tão frio, o que não faltou foi calor humano e união da galera.
Senti saudades de casa sim, mais até na época do Natal, mas confesso que conseguiria viver com esse sentimento por mais tempo.
Não que eu não quisesse rever minha família, mas estava vivendo um momento tão bom de conhecer e me reconhecer que não tive muita brecha pra morrer de saudades.
Aqui eu consegui me ver, aqui sei exatamente quem eu sou e mesmo com tantos defeitos adoro me ver e saber quem é a pessoa na frente do espelho.
Sempre achei que intercâmbio, era algo que você aproveitava pra aprontar várias coisas que não costumamos fazer normalmente, com direito a muitas festas, muitas experiências novas e loucuras de gente que quer aproveitar a vida como se fosse acabar logo depois da viagem.
Me enganei muito em relação a algumas coisas, porque nunca me senti tão madura em toda a minha vida. Sei que a vida nao vai acabar depois da viagem, muito pelo contrario ela está apenas começando e tenho certeza que muita coisa vai mudar daqui pra frente.
Depois de tudo que vi e vivi vamos ver as surpresas que a vida reserva pra mim, mas pelo menos agora sei que estou pronta pra enfrentar qualquer nevasca.